O Teufelsberg, ou Montanha do Diabo, é o mirante mais alto de Berlim. Mas, além de um mirante, esse lugar tem uma história única, trágica e cercada de rumores e mistérios.
O local é uma relíquia da Guerra Fria, construído em cima de, literalmente, uma montanha de destroços da Berlim do pós Segunda Guerra que, assim como, também soterrou uma faculdade nazista da época de Hitler.
O espaço tem um quê de exploração urbana com uma mistura de cenário pós-apocalíptico.
Hoje em dia, a antiga estação de espionagem é a maior galeria de arte de rua da Europa.
Dessa forma, por ser um local único, Teufelsberg pertence aos chamados “lugares perdidos de Berlim” e é uma visita épica para se fazer na cidade.
Confira no post todas as informações práticas para a sua visita, assim como a história da Montanha do Diabo e, ainda, sugestões de lugares próximos que você pode aproveitar para conhecer no mesmo dia.
Como chegar no Teufelsberg
O Teufelsberg fica dentro da Floresta de Grunewald, na região Oeste da cidade e quase nos limites entre Berlim e Brandemburgo.
O bairro que abriga algo com um nome tão assombroso como “Montanha do Diabo” é, em contrapartida, uma dos mais tranquilos e residenciais da cidade, na região de Charlottenburg-Wilmersdorf.
São várias as formas de chegar até lá, a seguir destaco algumas das principais. Confira:
Metrô
Pegue o S-Bahn (S3 ou S9), com direção à Spandau e desça na estação Heerstraße.
Saindo da estação, caminhe pela Teufelsseechaussee, uma rua que corta uma comunidade residencial, que tem casas do lado direito e uma mata do lado esquerdo. Siga caminhando por essa rua até ver um estacionamento já no parque de Grunewald, do seu lado direito.
Seguindo por esse estacionamento, já estará na trilha que levará você, em meio à floresta, até o Teufelsberg. Como as instalações estão no ponto mais alto da colina, é só continuar subindo, que não tem erro!
Todo esse caminho (inclusive as trilhas) aparecem no Google Maps. Então, em caso de dúvidas para onde seguir, você pode usar o seu celular para ajudar na orientação.
Com um chip de viagem, fica mais fácil buscar rotas em tempo real no seu celular.
Ao andar pela floresta é recomendado não desviar muito das trilhas, pois muitos javalis selvagens vivem ali na região.
Todo o trajeto da estação até o Teufelsberg dura cerca de 30 minutos. Demorei um pouco mais, pois ia parando para tirar fotos e para colher frutas vermelhas da estação que encontrava pelo caminho.
Visita Guiada
Outra opção interessante para ir até o Teufelsberg é agendando uma visita guiada, que já inclui o transporte de ida e volta em uma minivan, saindo de um ponto central da cidade e te levando direto até a portaria.
Além do transporte, o passeio também já inclui o bilhete de entrada e a visita guiada em um pequeno grupo (máximo de 6 participantes), com um itinerário que vai te mostrar tudo sobre a área da estação de escuta, desde a construção até os dias de hoje.
Carro
Caso você esteja de carro na cidade, vai achar o trajeto bem mais tranquilo, já que conseguirá chegar diretamente na porta do Teufelsberg.
Então, é só colocar a direção para o seguinte endereço: Teufelsseechaussee 10, 14193. Daí é traçar a rota no Google Maps ou no seu sistema de GPS e seguir as instruções.
O estacionamento que dá acesso diretamente nas instalações é pago e custa €2,00. Também existe a possibilidade de estacionar gratuitamente no sopé da montanha e subir até o topo da colina caminhando.
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Uber
O Uber é super prático e funciona muito bem em Berlim. Caso não esteja disposto a fazer uma longa caminhada pela mata ou então queira mais flexibilidade no horário do que no passeio guiado, essa é uma boa opção.
Todavia, por ser um local afastado do centro, a corrida pode não ser a opção mais econômica.
Um Pouco da História do Teufelsberg
A Montanha do Diabo tem uma história que está muito relacionada ao que aconteceu em Berlim durante e após a Segunda Guerra. Para mim, a visita fica muito mais interessante quando sabemos o que está por trás das construções abandonadas que vemos hoje.
No início do século XX, o espaço em que hoje fica a Montanha do Diabo era totalmente plano e coberto pela área da floresta de Grunewald, que ainda hoje é o maior parque urbano de Berlim.
Na realidade, antes da Segunda Guerra, Berlim era uma cidade praticamente plana. A colina natural mais alta da cidade era a de Kreuzberg. Hoje, diversos parques e áreas verdes da cidade são em colinas de escombros.
A criação do Teufelsberg
Quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha, fizeram ambiciosos planos de erguer diversos edifícios em Grunewald, como parte da idealização da Germânia (a visão de Hitler para uma nova Berlim).
Um deles, foi a a Universidade Técnica Militar (Wehrtechnische Fakultät), um complexo gigantesco de treinamento nazista. Com a derrota da Alemanha na II Guerra, o prédio foi enterrado pelas forças britânicas em 1945, uma solução mais prática do que explodir suas robustas estruturas de concreto.
A Alemanha estava em destroços, tanto física como economicamente no pós guerra. Não tinham grana nem para abastecer os caminhões que levariam os entulhos para longe da cidade. Então depositaram tudo nos próprios limites de Berlim, exemplo do que foi feito em Dörferblick, no bairro de Neukölln.
Para soterrar a Universidade, caminhões começaram a despejar entulhos naquele local perto da Heerstraße. Juntando-se ali, ao fim, entulhos de cerca de outros 400 mil edifícios de Berlim destruídos na Guerra. Ali se amontoaram, formando a maior das colinas da cidade: o Teufelsberg, com 120 metros de altura.
O despejo parou nos anos 70 e a montanha foi coberta de vegetação para se tornar mais atraente. Com a construção de teleféricos, pista de esqui, tobogã e áreas de lazer, a montanha era muito frequentada pelos berlinenses ocidentais.
Estação de Escuta de Teufelsberg
Simultaneamente, nos anos 60, com o cenário da Berlim dividida durante a Guerra Fria, os Aliados perceberam que a colina era um local ideal para monitorar sinais de rádio e telefonia da Alemanha Oriental. Dessa forma, o topo da montanha de Teufelsberg foi transformada em uma zona militar restrita.
Logo, a área foi cercada e protegida por um robusto sistema de segurança, onde o governo construiu edifícios e cinco cúpulas de radar. Esse complexo, supostamente, fazia parte da rede global de vigilância da Echelon, mantida pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA).
Essa estação de escuta era cercada de rumores e teorias da conspiração, por aqueles que a avistavam de longe. Um boato que circulava na época era que uma roda-gigante, erguida anualmente nas proximidades para o festival Germano-Americano, ajudava a transmissão dos sinais de rádio. Os espiões americanos sempre insistiam para a roda ficar montada por um período mais longo.
Porém, o que especulavam, na verdade, era sobre essa história dos sinais de rádio ser uma “cortina de fumaça” para que os EUA pudessem escavar um poço nas ruínas logo abaixo da roda, para uma rota de fuga. Se isso era verdade ou só um retrato da mentalidade paranoica dos tempos da Guerra Fria em Berlim, ainda não se sabe.
Da queda do Muro para os dias de hoje
Após a queda do Muro de Berlim, a estação de escuta foi usada para controle de tráfego aéreo até 1999. Depois disso, a área foi vendida para investidores que tentaram construir o chamado Teufelsberg Resort, que teria um hotel, apartamentos modernos e centro de conferência. Por pressões populares, essa licença de construção foi retirada e Teufelsberg foi declarada como área protegida.
Teufelsberg ficou abandonado por alguns anos e se tornou um local vandalizado e destruído. Em 2007, o cineasta David Lynch quis comprar o complexo para criar uma “Universidade da Paz Védica”. Mas não deu muito certo também.
Atualmente, e por mais de 10 anos, a colina e as construções remanescentes são administradas pela Comunidade dos Interesses de Teufeslberg. A organização é a responsável por manter o projeto como espaço para artistas e grafiteiros, sendo hoje a maior galeria de arte de rua da Europa.
Os quatro radomes ainda conferem ao Teufelsberg uma aura misteriosa. Os arquivos do que acontecia ali seriam abertos em 2020 e revelados ao público, de fato, os seus feitos e a quem espionavam. Visitei a Montanha do Diabo em 2019 e, na época, estavam todos ansiosos para incluir mais uma página na história do que foi o lugar.
Além disso, em Teufelsberg também acontecem festas e eventos. O local atrai muitos turistas que buscam por vistas incríveis do horizonte de Berlim e um ambiente fora da rota tradicional na capital alemã.
Como é a visita ao Teufelsberg
Mesmo existindo uma portaria e, hoje em dia, termos que pagar uma taxa para entrar, o sentimento de estar no Teufelsberg ainda remete a algo proibido. As torres de radar, quase como um monumento fálico da presença americana no horizonte de Berlim, traz uma aura misteriosa e aventureira à visita.
Ao chegar no topo da Montanha do Diabo já vemos as cercas enferrujadas, que precisam ser contornadas, até chegarmos a uma pequena cabine, que se apresenta como uma portaria. Mas não é, nem de longe, uma “estrutura” em si.
Seguindo após a entrada, vemos tratores grafitados e um grande prédio despedaçado. Já dá para perceber que qualquer obra que se deu ali, depois da Guerra Fria, nunca foi concluída.
A atmosfera é contraditória. Por um lado, decrépita. Pelo outro, brilhante e colorida.
O complexo é enorme. Recomendo, pelo menos, 3 horas para visitar tudo. É a maior galeria de arte de rua da Europa e tem pinturas escondidas em todos os cantinhos. Encontramos assinaturas de diversos artistas internacionais da cena de arte de rua e as imagens alcançam tamanhos de até 270 metros quadrados.
As obras que cobrem o local são renovadas de tempos em tempos. As pinturas maiores ficam, pelo menos, um ano expostas ali. Depois, as paredes são reabertas para outros artistas criarem. Assim, caso você retorne ao Teufelsberg alguns anos depois, já verá o cenário totalmente diferente.
Caminhando em direção aos radomes, passamos por diversas outras construções, com buracos em lugares de janelas. Um trailer pichado (que serve como lanchonete), um parque com brinquedos quebrados, banheiros químicos (no Teufelsberg não tem água encanada) e vários depósitos de objetos aleatórios.
Se a expectativa é ver um local “bem cuidado”, que cobra até entrada para “conservação”, não se engane. O Teufelsberg é caído, sujo, caótico.
Vários galpões não são iluminados e a lanterna do celular é uma aliada para descobrir o que está escondido nesses lugares.
Chegando a um dos radares e acessando a escadaria em meio a murais de diversos artistas, entendi o motivo do lugar ser tão especial.
Com uma vista de 360° para toda a cidade de Berlim, parte de Brandemburgo e toda a floresta de Grunewald, o silêncio é absoluto. A sensação de se sentir isolado, mesmo estando dentro de uma metrópole como Berlim, é indescritível.
Cercados pela estrutura de espionagem, com os radomes em frangalhos, é como se estivéssemos em uma cápsula do tempo. Em um universo paralelo e pós-apocalíptico.
Voltando para a civilização e atravessando novamente a floresta de Grunewald, a nossa visão do lugar muda totalmente. Já não estamos mais em um caminho de uma floresta comum. A imaginação voa, buscando por segredos escondidos ali em outros tempos e lembrando que estamos, de fato, caminhando sobre toneladas de escombros históricos.
Horários de Funcionamento
O Teufelsberg funciona todos os dias, de segunda a domingo.
Abre às 11h da manhã e fecha ao pôr do sol (o horário varia de acordo com a estação do ano).
Não deixe para ir no fim da tarde, para não pegar o trajeto de volta em meio à escuridão da floresta.
O bar do Teufelsberg abre apenas nos finais de semana. No outono e inverno, o bar só funciona em dias ensolarados.
Bilhete de Entrada
Os bilhetes custam 8 Euros por pessoa e podem ser adquiridos na entrada. Estudantes pagam 6 euros (é necessário apresentar carteira de estudante válida). Na bilheteria, o pagamento é feito apenas em dinheiro, não são aceitos cartões.
Outra opção é agendar a visita guiada, que já inclui o valor do bilhete, transporte e guia.
Além disso, é importante também informar que eles cobram uma taxa de 10 Euros para quem for fotografar com equipamento profissional. Tive que guardar a minha câmera na mochila, pois queriam me cobrar essa taxa, e fotografei apenas com o celular.
O Teufelsberg, também, é um dos parques de Berlim em que é permitida a entrada com cães. Pede-se, apenas, para mantê-los na coleira caso seja um dia mais movimentado.
Acessibilidade
É possível acessar grande parte da exposição em cadeira de rodas, à partir do estacionamento do Teufelsberg. Por exemplo, a entrada com os tratores, o pátio principal e a antiga cantina.
Porém, o edifício principal e as torres de radome só têm acesso por meio de degraus.
A entrada é gratuita para PCD.
O que fazer próximo ao Teufelsberg
Por último, caso queira aproveitar que já está em uma região mais afastada da rota turística central de Berlim, que tal aproveitar o restante do dia e conhecer alguns outros lugares próximos ao Teufelsberg?
Existem algumas coisas por perto, se você não se importar em caminhar. Aqui, vou ordenar pela distância. Do mais próximo, ao mais distante.
Teufelssee
O Teufelssee, ou Lago do Diabo, fica bem próximo o Teufelsberg (cerca de 20 minutos de caminhada) e dentro da Grunewald. O lago faz parte da reserva natural “Teufelsfenn”.
É um local muito frequentado pelos berlinenses, principalmente no verão, já que é permitido nadar em alguns pontos do lago. Inclusive, é um lugar em que se deparar com um visitante praticando nudismo é totalmente comum.
Na margem sul do Teufelssee tem uma região balnear, com uma pequena praia de areia, perfeita para nadar (nu, como os locais, ou não).
Próximo a essa praia fica o Ökowerk, um prédio industrial do século XIX que fornecia água para a região. Hoje, o local é um centro de conservação da natureza. Além disso, ali tem um pequeno bistrô onde você pode encontrar alguns itens para comprar como café e bolo integral, sorvete orgânico e suco quente de sabugueiro.
Mahnmal Gleis 17 – Memorial da Plataforma 17
O Gleis 17 é uma antiga plataforma de trens que foi transformada em um Memorial do Holocausto. Fica ao lado da estação de Grunewald, e a cerca de 40 min de caminhada do Teufelsbereg.
Entre os anos de 1941 e 1942, cerca de 10.000 judeus alemães foram deportados, saindo dessa plataforma, para campos de trabalho e concentração. Os trens saiam para Riga, Varsóvia e os campos de Auschwitz-Birkenau e Theresienstadt. A maioria dessas pessoas foram assassinadas.
O memorial consiste em placas de aço fundidas, com as datas e destinos de todos os 186 trens de deportação de Berlim. Também fazem parte do memorial um mural feito pela artista Karol Broniatowski e a vegetação que ali cresceu, como símbolo de que nenhum trem nunca mais sairá da plataforma.
É um memorial pequeno, mas a visita é extremamente comovente. Principalmente, por ser um local quase sempre vazio e silencioso.
Grunewald
Você, provavelmente, já vai conhecer uma parte bairro chique de Grunewald no seu caminho até o Teufelsberg. Mas vale a pena andar um pouco mais por ali, até mesmo fazer uma refeição em um dos restaurantes do bairro.
É um dos bairros mais verdes e agradáveis de Berlim, com a floresta de Grunewald que ocupa 3.000 hectares e delimitada, a oeste, pelo rio Havel.
Alguns dos pontos interessantes para se visitar em Grunewald (além dos já citados acima):
- Península Schildhorn, com o memorial do príncipe eslavo Jaczo, que ali pendurou o seu escudo e chifre e, supostamente, se converteu ao cristianismo.
- Ilha de Lindwerder, que pode ser acessada com uma curta travessia de balsa.
- Subir o Karlsberg, para ter uma vista privilegiada do rio Havel e Wannsee.
- Jagdschloss Grunewald é o palácio mais antigo de Berlim, com um pavilhão de caça renascentista.
Olympiastadion
O Olympiastadion foi usado durante as Olimpíadas de 1936, durante o regime nazista na Alemanha e era o maior estádio esportivo do mundo na época.
O estádio foi totalmente reformado nos últimos anos e está em funcionamento até hoje, sendo a casa do time de futebol da Bundesliga, Hertha BSC.
Para quem quiser visitar os vestiários dos jogadores e a área VIP, tem como fazer uma visita guiada de 60 minutos. Caso você tenha o Berlin Welcome Card, ganha um desconto extra no ingresso.
Para chegar ao Olympiastadion à partir do Teufelsberg, siga na trilha norte, descendo a colina. Depois de caminhar por uma área residencial, suba a Flatowallee e já chegará no estádio. É uma caminhada de, aproximadamente, 40 minutos.
Na porta do estádio tem uma estação de U-Bahn e S-Bahn.
Mais informações sobre Berlim e Alemanha
Conhecer um pouco mais sobre o Teufelsberg, só nos faz perceber que Berlim é um lugar que nunca é entediante. Espero que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre o Teufelsberg. Confira mais sobre Berlim:
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10 comentários
Nossa adorei esse mirante em Berlim. Se tudo der certo quero fazer uma eurotrip ano que vem e Berlim não pode ficar de fora. Com certeza colocarei o Teufelsberg no roteiro 😀
Vai curtir super, Diego! 😀
Meu Deus!! Que post perfeito e rico em detalhes! Eu lembro de ter acompanhado essa trip e visto o vídeo mas estou impressionada como mesmo assim você conseguiu trazer informações que eu nem fazia ideia pra esse post. Sério, parabéns!
Quanta história por trás dessa montanha que nem montanha de verdade é rsrsrs Acho impressionante como a Alemanha se reergueu após a guerra, transformando escombros em parque e lugares interessantes. Já estive no país duas vezes mas não conheço Berlim, e fiquei bem curiosa em conhecer o Teufelsberg.
Quero muito conhecer Berlim! Adorei a dica desse mirante. Vou incluir o Teufelsberg no meu roteiro.
Eu simplesmente amo Berlim, mas ainda não conhecia o Teufelsberg, quero muito ir pra lá quando voltar. Abraços!
Sou apaixonada por Berlim e incluirei o Teufelsberg, Mirante em Berlim em uma próxima visita à cidade. Tenho muito interesse por histórias da Segunda Guerra Mundial e fiquei curiosa por esse mistério que envolve a montanha do diabo. Os grafites, minha outra paixão, com certeza trazem um colorido ao espaço. Depois explorar o entorno daria um ótimo passeio.
Quando estive na Alemanha, não consegui ir até Berlim, mas fiquei de voltar assim que possível e quero ir ao Mirante Teufelsberg com certeza.
Muito interessante o Teufelsberg, o mirante mais alto de Berlim, parece saído de filmes de suspense, uma visita inusitada. Não tiveram receio de encontrarem algum javali pelo caminho? Só de pensar nisto eu já teria desistido da visita.
Ainda bem que temos vocês para mostrar tudo aqui pra gente, obrigada!
Adorei saber sobre Teufelsberg, sinceramente, Marjorie. Confesso que não é o tipo de turismo que mais me atrai, já fico satisfeita – e agradecida – por conhecer a história através de seu ótimo relado. Mas se eu fosse, curtiria o lado natural da Montanha do Diabo: trilha, lago, vista…