Veneza é uma ilha compacta! Em poucos quilômetros, entre ilhotas e canais, estão diversos atrativos turísticos super conhecidos. São tantos lugares, e todos tão pertinhos uns dos outros que, muitas vezes, passamos por algumas atrações sem nem perceber que ela estava ali.
Assim como podemos passear por seus grandes palácios, igrejas e construções imponentes do seu passado glorioso, também podemos ter experiências mais contemporâneas nesse tradicional destino turístico.
Nesse post vou contar sobre os pontos mais turísticos e tradicionais de Veneza. Mas também tenho esse post, em que sugiro roteiros de 1, 2 ou 3 dias na cidade, incluindo algumas atrações menos conhecidas de Veneza.
- Onde fica Veneza?
- O que fazer em Veneza
- Grande Canal de Veneza
- Praça de São Marcos
- Basílica de São Marcos
- Torre do Campanário de São Marcos
- Torre do Relógio
- Palácio Ducal
- Ponte dos Suspiros
- Riva degli Schiavoni – Riva de Veneza
- Ponte de Rialto
- Cannaregio
- San Giorgio Maggiore
- Basílica Santa Maria della Salute
- Teatro La Fenice
- Ilha de Murano
- Ilha de Burano
- Overtourism em Veneza
- Pronto para se perder pela magia Veneza?
Onde fica Veneza?
Veneza tem uma composição peculiar. E, exatamente por isso, ficou conhecida mundialmente. Ainda hoje, é uma das cidades mais visitadas do mundo. Está na parte nordeste da Itália, e é a capital da região de Veneto.
A cidade fica localizada em uma lagoa do Mar Adriático, a Lagoa de Veneza. É composta por 118 ilhotas, diversas pontes e canais, e uma parte no continente (Mestre e Marghera). Nesse sentido, é importante mencionar que o centro histórico insular da cidade é bloqueado para trânsito de carros. Dessa forma, os barcos e as caminhadas são os únicos meios para se locomover nas ilhas.
Quer explorar cada canto de Veneza com um local? Reserve um Free Walking Tour (gratuito) pela cidade. Os free tours não têm um preço fixo. Ao final do tour, você decidirá o valor que pagará ao guia, de acordo com o seu grau de satisfação.
O que fazer em Veneza
“Deixe-se perder pelas ruas da cidade”. Essa frase define muito bem a experiência de Veneza. Cada cantinho da cidade é um cenário instagramável, pronto para ser fotografado. Se perder pelas ruelas e canais não é apenas o que recomendo, mas sim o inevitável. Vai acontecer com você, ainda que ande sempre com um mapa na mão.
Sinto que devo confessar algo antes de seguirmos. Eu “torcia o meu nariz” para Veneza. Achava que o hype devia ser um exagero, fruto de uma propaganda para vender pacotes de lua de mel. Entretanto, venho aqui me retratar e dizer que fui conquistada.
Definitivamente, essa cidade é como nenhuma outra no mundo. Exala história e cultura e, ao mesmo tempo que é imponente, também está nos detalhes. Então, venho nessa difícil curadoria (senão a lista seria infinita), apresentar para você 15 das principais coisas para se fazer em Veneza. Bora lá?
Grande Canal de Veneza
Como disse anteriormente, em Veneza, as ruas são substituídas por canais. E eles cortam, praticamente, toda a cidade. O maior e mais importante deles é o Grand Canal.
Ele divide o centro histórico de Veneza em duas partes, funcionando como uma espécie de avenida. É adaptado para que todos os barcos de serviços essenciais consigam navegar em suas águas: barcos de polícia, ambulância, coleta de lixo, os táxis aquáticos, o vaporetto e as gôndolas, claro!
O Grand Canal pode ser atravessado caminhando, por uma das 4 pontes que o cortam em diferentes alturas: Rialto, Ponte da Academia, Ponte da Constituição e Ponte dos Descalços. Ou então, usando os transportes fluviais, como Vaporetto (transporte coletivo) ou o Traghetto (uma espécie de gôndola mais econômica).
Praça de São Marcos
A Piazza di San Marco é a única praça de Veneza, uma das mais conhecidas por toda Europa e uma das mais bonitas do mundo! À sua volta, estão diversas construções importantes da arquitetura renascentista, que surpreendem pela riqueza de detalhes.
Chega a ser quase emocionante estar frente a frente com lugares que já vimos em cartões postais, né? A única coisa que me impediu de conectar totalmente com o lugar, para ser sincera, foi a revoada sinistra de pombos e as multidões de turistas que se concentram por ali.
Seja como for, a Praça é o coração da cidade. Representa o centro de tudo desde o século IX e foi o berço de vários acontecimentos importantes na Sereníssima República de Veneza.
Dicas amigas para visitar a Praça de São Marcos pela primeira vez:
- Caso queira economizar, não consuma nos restaurantes e cafés que tem por lá! – é meio “pega turista”, destinado para aqueles que desembarcam dos cruzeiros e só chegam até ali. Ou seja, os preços são bem salgados.
- Vá o mais cedo possível, se quiser garantir a praça mais vazia e arrasar nas fotos. Aproveite enquanto os navios de cruzeiro não atracam trazendo milhares de turistas durante o dia.
- Fique atento a tudo na praça! Além de conseguir contemplar os detalhes das construções, a atenção também vai te afastar da possibilidade de ter algum pertence furtado no meio da multidão.
Basílica de São Marcos
A Basílica de São Marcos é um dos pontos mais famosos da cidade e um dos mais importantes da praça de mesmo nome. Foi construída no século IX e é, desde então, considerada uma obra-prima da arte bizantina!
A Basílica atrai muitos turistas, não só pela sua arquitetura repleta de mosaicos, variedade de mármores e pinturas douradas, como também pelas exposições no seu interior: o Pala D’ouro, o Museu de São Marcos e o Tesouro Paroquial da Basílica (levados para Veneza após o saque de Constantinopla).
Uma das várias curiosidades que você pode desvendar quando visitar a Basílica é a história das 4 estátuas dos Cavalos de São Marcos.
Os 4 cavalos, que podemos ver em sua fachada, são uma relíquia. Foram construídos para o hipódromo de Constantinopla e, desde então, já se movimentou por quase toda a Europa, sempre sendo conquistado por alguém como um espólio de guerra. Uma confusão de vai e volta dos cavalos hehe. Atualmente, as estátuas originais ficam no interior da Basílica e as réplicas em seu topo.
Para não perder tempo na hora de visiar o interior da Basílica, recomendo comprar um ingresso “fura fila”. Esse ingresso te dá direito a entrar na Basílica de São Marcos e no Palácio Ducal, assim você vai evitar a fila para comprar os bilhetes. Além disso, esses ingressos também incluem um audioguia em inglês ou em espanhol, que cobre todo o entorno da Praça de São Marcos.
Dicas amigas para visitar a Basílica de São Marcos pela primeira vez:
- É proibido entrar de mochila. Mas existem compartimentos para guardá-las, se for necessário;
- Não é permitido tirar fotos e fazer filmagens no seu interior;
- É proibido entrar de ombros e de pernas de fora.
Torre do Campanário de São Marcos
O Campanário é a torre do sino da Basílica de São Marcos e é mais uma das atrações localizadas na Praça de São Marcos. É chamado pelos venezianos de “paron de casa”, ou seja, “o dono da casa”.
Por ser o edifício mais alto de Veneza, garante uma vista 360 graus de toda a cidade. Por isso, as filas para subir na Torre ficam sempre cheias de turistas. A parte boa é que a subida é feita por um elevador, então é bem rápida.
Torre do Relógio
No lado norte da Praça de São Marcos, você encontra Torre do Relógio, construída no final do século XV. Esse relógio ornado marca, além das horas, as fases lunares, os meses e os signos do zodíaco.
De acordo com uma lenda local, os dois inventores do mecanismo desse relógio tiveram os seus olhos arrancados para prevenir que criassem algo parecido!
Além disso, ao visitar a Torre, você também vai encontrar as estátuas da Virgem Maria, do menino Jesus, dos “Mouros” (que batem o sino de bronze) e do leão de São Marcos.
Palácio Ducal
Considerado um dos símbolos mais importantes de Veneza, o Palácio Ducal é um castelo fortificado do século IX, que já abrigou uma fortaleza e uma prisão.
Construído, originalmente, para ser residência de Napoleão, tornou-se sede da república veneziana e residência do rei da Itália. Sua arquitetura é impressionante e muito singular, com elementos arquitetônicos bizantinos, góticos e renascentistas.
Atualmente, abriga um museu com acesso à diversas salas do palácio e da prisão, além de ter obras de artistas como Tiziano e Giovanni Bellini, e a maior pintura a óleo do mundo: “Paraíso”, de Tintoretto. Bem como, entrando no museu, é possível percorrer a Ponte dos Suspiros.
A minha dica aqui é: compre o ingresso de entrada prioritária com antecedência, caso pretenda visitar o Palácio Ducal. Assim você evita as longas filas e consegue otimizar o seu tempo na cidade.
Ponte dos Suspiros
Quando a gente pensa em Veneza e se depara com uma ponte chamada “Ponte dos Suspiros”, a primeira coisa que vem à nossa mente são os suspiros de casais apaixonados curtindo a cidade… Entretanto, o real significado do nome da Ponte não passa nem perto disso!
Ela tem esse nome porque servia de passagem entre o Palácio Ducal (onde se faziam os interrogatórios e julgamentos) e uma antiga prisão do outro lado do canal, a Prigioni Nove. Dessa forma, os condenados passavam pela ponte e davam seu último suspiro de liberdade, daí veio o nome – Ponte dos Suspiros!
Caso queira atravessá-la e tentar imaginar como era o trajeto desses prisioneiros, é preciso reservar uma visita ao Palácio Ducal.
Riva degli Schiavoni – Riva de Veneza
Riva degli Schiavoni é um calçadão à beira da lagoa veneziana. É onde os mercantes e pescadores de vários cantos do mundo paravam para vender as suas mercadorias.
Até hoje, mantém essa característica e é um lugar de intenso comércio, com muitas barraquinhas, principalmente de souvernirs e de delícias italianas. Gostei de andar por ali, abstrair das multidões de turistas e tentar imaginar como era o movimento na República de Veneza.
Além disso, a localização do calçadão garante uma vista privilegiada da Ilha de São Jorge Maior. Um dos pontos mais legais para fotografar Veneza e suas gôndolas ancoradas por ali.
Já ouviu falar do fenômeno da Acqua Alta? É quando o nível do mar sobe na riva de Veneza e entra cidade à dentro. A Mara Rodrigues nos explica como agir caso o fenômeno aconteça em nossa visita.
Ponte de Rialto
A Ponte de Rialto é a ponte mais antiga de Veneza e foi, por muito tempo, a única a ligar as duas margens do Grande Canal. Atualmente, além de continuar sendo uma das principais formas de atravesar o canal, é um dos pontos turísticos mais movimentados da cidade.
O mais curioso é que a Ponte Rialto conseguiu romper a tradição arquitetônica de tipo romana, encontrada em abundância em Veneza. Ela foi construída em um moderno formato de arco rebaixado, visivelmente diferente e muito bonito.
Conseguir localizar a Ponte é muito fácil, é só seguir pelas margens do Grande Canal ou, caso goste de “se perder”, seguir as placas “Per Rialto” entre as ruelas de Veneza. Essas placas são uma piada interna dos venezianos com os turistas, inclusive, que quase nunca conseguem se acertar nas direções.
Dica para visitar a Ponte de Rialto pela primeira vez:
Fique atento com seus pertences em lugares cheios, como os arredores da Ponte Rialto. Ao longo da ponte tem algumas lojas e é comum as pessoas se distrairem.
Por exemplo, presenciei um batedor de carteira por ali bem no momento que estava gravando um vlog na cidade. Confira:
Cannaregio
É bairro charmoso que você quer @?
Próximo à estação de trem de Santa Lucia, fica o tradicional bairro de Cannaregio, um dos principais de Veneza. E, por sorte, onde temos um descanso das multidões.
Foi por lá que me hospedei quando fui para Veneza e não podia ter feito uma escolha melhor, então já fica a dica! Foi muito prático para ir e vir da cidade, já que tem fácil acesso à estação de trem e à rodoviária. Puxei a minha mala bem plena pelas ruas de Veneza, e nem precisei pegar o Vaporetto.
A região é tranquila por ser mais residencial, assim nos permitindo ter um gostinho da autêntica vida veneziana. Com suas janelas e sacadas floridas, mercados de produtos frescos pelas ruas e trattorias e osterias para comermos sem cair nas pegadinhas turísticas de Veneza.
Fica a uma agradável caminhada de 20 minutos dos principais pontos turísticos e te proporciona a oportunidade de conhecer a Veneza que você realmente vai se apaixonar.
San Giorgio Maggiore
San Giorgio (Ilha de São Jorge Maior) é uma das ilhas mais conhecidas e fotografadas da lagoa veneziana. Além disso, serve de plano de fundo para a Praça de São Marcos e Riva degli Schiavoni, que ganham novas perspectivas vistas à Partir da Ilha de São Jorge.
A maior atração da ilha é a Basílica de San Giorgio, que foi construída em 1576 e tem várias obras Tintoretto, um dos principais pintores maneiristas da Itália. Além disso, você pode subir no Campanário de San Giorgio para ter uma vista panorâmica de Veneza.
Para ir até a ilha você pode pegar um vaporetto e aproveitar para admirar o fluxo de gôndolas, táxis aquáticos e outros barcos cortando as águas no caminho até lá.
Ou reservar um passeio guiado, que inclui o transporte e entradas para diversos atrativos, incluindo um labirinto e o conjunto das 10 capelas do Vaticano.
Basílica Santa Maria della Salute
Construída como forma de gratidão por aqueles que sobreviveram à peste que assolou Veneza nos anos 1630, a arquitetura da Basílica Santa Maria da Saúde chama atenção desde então, com uma cúpula que pode ser avistada de muitos pontos da cidade.
Você já teve vontade de fazer parte de um filme? Se sim, a área da Basílica é o lugar certo para você, já que garante uma paisagem, literalmente, cênica. Tanto é que no filme “O Turista”, de 2010, rolou uma cena em que os protagonistas, interpretados por Angelina Jolie e Johnny Depp, passaram de táxi aquático bem em frente à Basílica hehe.
Ficou com vontade de conhecer a Basílica depois dessa? É só pegar a linha 1 do vaporetto.
Teatro La Fenice
O Teatro La Fenice é um dos teatros mais importantes, respeitados e visitados da Europa desde o ano da sua inauguração, em 1792.
A sua história de superação é o que justifica o nome do Teatro. Já que ele sofreu 2 grandes incêndios e voltou a ser reconstruído, surgindo das cinzas, assim como a lenda da “Fênix”.
Você pode garantir um ingresso fura-fila e fazer uma visita com audioguia para conhecer a história do Teatro La Fenice mais a fundo e admirar o seu interior, que tem uma decoração espetacular com acabamento de folhas douradas, um luxo que só!
Ilha de Murano
Ir à Veneza e não ouvir falar da Ilha de Murano, é quase impossível.
Murano é uma das inúmeras ilhotas que compõe a lagoa veneziana, mas o principal motivo dela receber tanta atenção é pela sua produção de objetos de vidro, que são famosos pelo mundo todo! O famoso Cristal de Murano, é feito de forma artesanal, a sopro, e têm efeitos e formatos muito únicos.
Além disso, também podem ser encontradas outras coisas para visitar na Ilha, como a Basílica de Santa Maria e a igreja de San Donato.
É muito fácil visitar a Ilha de Murano, ainda mais por estar bem perto de Veneza. Você pode seguir por conta própria, pegando uma dessas linhas do vaporetto: 41, 42, DM ou LM.
Contudo, o “pulo do gato” é fazer um tour guiado pelas ilhas. Como você vai precisar utilizar a embarcação diversas vezes, só o custo que teria com o vaporetto já é o equivalente ao que pagaria em uma visita guiada, que ainda inclui a visita a uma fábrica de Cristal de Murano.
Ilha de Burano
Outra das ilhas mais visitadas da lagoa veneziana é a Ilha de Burano, conhecida não só por suas casas coloridas, como também por sua produção de uma renda artesanal muito delicada, chamada merletti.
A alegria de quem habita esse ilhéu está de acordo com as cores das suas casinhas de cores vivas. Pessoal alegre e com uma energia boa e contagiante.
Não demora muito para conhecer toda a ilha. O que realmente demanda tempo são as inúmeras paradas que você vai querer fazer para tirar fotos! É que tudo por lá é “instagramável”, uma cidade que parece de boneca, só que em dimensões reais.
Para chegar até Burano, à partir da ilha de Veneza, você vai pegar a linha LN do vaporetto de Fondamenta Nuove ou San Zaccaria.
Contudo, indico combinar o passeio em Murano e Burano no mesmo itinerário. Caso deseje visitar as duas ilhas, fica mais econômico e prático você reservar um tour guiado.
Uma segunda opção, caso você tenha o passe de transporte público para os seus dias em Veneza, é agendar o Free Walking Tour (gratuito) pelas ilhas de Murano e Burano. Nesse caso, você encontrará com o seu guia em Veneza e seguirão de vaporetto até as ilhas.
Overtourism em Veneza
Por último, gostaria de ressaltar sobre o overtourism (turismo de massa) em Veneza.
Em diversas partes desse texto, falei sobre a lotação dos seus pontos turísticos, mesmo em baixas temporadas. E esse aspecto da cidade realmente me impactou.
Confesso que a quantidade de turistas é até compreensível, ainda mais por tudo em Veneza ser tão espetacular e diferente. É natural querermos muito conhecer. Por outro lado, esse desejo compartilhado por um grande número de pessoas pode ter consequências negativas.
O overtourism gera um efeito negativo na qualidade de vida dos locais, no ecossistema e na experiência de quem visita a cidade. Você pode conferir mais sobre esses efeitos aqui.
Nesse sentido, como podemos ajudar? Sendo turistas mais responsáveis! Coisas simples como respeitar os costumes dos moradores da cidade, priorizar consumir produtos das comunidades locais e se colocar no lugar de quem está usufruindo dos mesmos lugares que você, já fazem uma grande diferença!
Entenda mais nesse artigo sobre turismo sustentável, do Temaiseme.
Pronto para se perder pela magia Veneza?
Espero ter ajudado no seu planejamento e te mostrado um pouco da magia que faz com que Veneza seja um dos destinos mais visitados do mundo.
Boa viagem!
2 comentários
Veneza é exatamente como descrita… De deixar qualquer um apaixonado!!! Seus canais são um caso à parte e tudo nela inspira romantismo!!! Ver as fotos e ler o que vc escreveu em detalhes me fez sentir voltando a essa cidade tão linda!!!
É realmente um lugar apaixonante e muito único, né! Ahh, que bom que você viajou de novo nas suas lembranças. Obrigada <3